Select Page

Os nossos projetos

Agricultura de Conservação com a African Parks

(projeto a decorrer)

Em dezembro 2020, a AAM estabeleceu uma parceria com a African Parks e contribuiu para a realização de um projeto piloto, que visa promover uma abordagem sustentável para a agricultura de conservação no Parque Nacional do Arquipelago do Bazaruto. A 1ª edição deste projeto teve tanto sucesso e impacto na comunidade, que foi decidido continuar, implementar nas restantes ilhas do arquipélago e ser um projeto de agricultura de conservação, baseada sempre nos princípios da permacultura.

A permacultura é considerada uma ciência de âmbito social e ambiental que alia o conhecimento científico com o conhecimento tradicional e popular assegurando a permanência do ser humano como espécie no planeta.

Possui 3 éticas pela qual se rege e que são baseadas na observação da ecologia e da sua maneira sustentável de interação e produção: Cuidar da Terra, Cuidar das Pessoas e a Partilha Justa.

O tipo de agricultura praticada no arquipélago resulta em rendimentos baixos ou inexistentes. Os solos são muito arenosos, com pouca matéria orgânica. Os agricultores praticam a derrubada e queima das suas “machambas” (campos de cultivo), o que além de ser incompatível com as regras do Parque Nacional do Bazaruto, contribui para a erosão do solo e destruição de microflora e fauna essenciais.

Estas comunidades dependem quase inteiramente da pesca, coleta de ostras e agricultura de subsistência para sobreviver. Nos últimos anos, tem vindo a ser registado um declínio nos stocks de peixes, devido à pesca excessiva e, em consequência disso, a administração do Parque Nacional do Bazaruto impôs limites de pesca e criou áreas de interdição de pesca.

Assim, as comunidades que vivem nas ilhas enfrentam uma ameaça muito real à sua segurança alimentar e bem-estar.

Há, por isso, uma necessidade urgente de reavaliar a forma como a produção de alimentos é realizada para garantir o futuro das comunidades no parque e, ao mesmo tempo, garantir que os recursos marinhos possam recuperar, reduzindo a forte pressão que está a ser colocada sobre eles por mais dependência.

Impacto dos nossos Projetos

Alguns dos números alcançados
com os nossos projetos

Criação de um banco de sementes

Mais de 5.800 habitantes beneficiários

180 participantes das formações

6 clubes ambientais criados

Ajude-nos a ajudar

Melhore a qualidade de vida das populações moçambicanas

© Associação Ajudar Moçambique

Privacidade    Cookies

criação de sites : criativo.net